segunda-feira, 22 de novembro de 2010

minhas, suas


Elas existem de vários tipos, cores, formas e tamanhos. São encontradas praticamente em todos os lugares. Na maioria das vezes encontro-as em casa ou nas ruas, jogadas pelo chão.
Dependendo do que são feitas, elas quebram muito fáceis ou quando amassadas nunca voltam à forma perfeita que um dia tiveram.
Dependendo da estação do ano, suas cores mudam, mas artificialmente também já se pode fazer isso. Afinal o que não se pode? Até amor artificial já é encontrado, daqui a alguns tempos teremos refrigerantes, sucos, águas, que nos proporcionam sentimentos, amor, carinho, ódio.
O fato da sociedade querer nos encher com produtos, deixa o ciclo natural para trás.
Ok, já filosofei demais.
Eu queria ter o poder de viajar como as folhas, sim eu estava falando de folhas, eu queria viajar igual, mas de uma forma mais delicada, então eu gostaria de viajar como uma carta, eu gostaria de embelezar uma paisagem de outono igual as folhas caídas de NY. Mas eu não gostaria de quebrar com facilidade igual uma folha seca, nem quando me fazem algum mal e eu tento me recompor ficar com marcas, igual quando você amassa um papel e tenta fazê-lo voltar a sua forma perfeita. E sinceramente? As duas últimas são a que na maioria das vezes eu, você, e os outros conseguem.
Afinal quem disse que seria fácil? Ninguém.
Mas alguém disse que seria impossível?
Eu vou continuar apreciando todos os tipos de folhas, e entende-las quando eu for obrigadas a jogá-las fora. Mas nunca farei nada contra a minha vontade.
Eu tenho sonhos, eu acredito que nada seja impossível, apenas muito difícil e talvez um pouco improvável, mas NUNCA impossível.
Um dia eu conseguirei viajar pra NY e me jogar nas folhas caídas no outono. Que a distância é uma merda, disso ninguém duvida, mas se for verdadeiro nunca será impossível.

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